Vitória / ES - segunda-feira, 13 de maio de 2024

FAQ

Dúvidas sobre Cirurgia Vascular? Obtenha aqui algumas respostas

Vou ficar com muitas cicatrizes na perna após a cirurgia?


Não. As varizes e microvarizes são retiradas por orifícios de 1milímetro feitos na pele. Os cuidados durante e depois da cirurgia garantem uma boa cicatrização e a eliminação das marcas.

Quanto tempo terei que ficar de repouso após a cirurgia?


Varia de um dia (pequenas áreas da perna, tratadas na própria clínica com anestesia local) a quatro semanas. Por exemplo, cirurgias grandes sem a retirada de veias safenas requerem poucos dias de repouso. Em casos complexos, de veias de grosso calibre, recomenda-se de duas a quatro semanas.

O pós operatório é muito doloroso?


Geralmente não. Este tipo de cirurgia evoluiu muito nas últimas três décadas. Cortes, pinçamentos de veias e pontos foram substituídos por pequenas perfurações na pele, "pesca" das veias com agulhas de crochê e fitas adesivas, respectivamente. Desta forma a agressão é mínima.

Por onde passara o sangue que circulam pelas veias que serão removidas?

As veias varicosas não funcionam corretamente e fazem com que o sangue circule no sentido errado. Quando essas veias são retiradas, a circulação vai melhorar. O sangue vai circular pelas outras veias.

É uma cirurgia de alto risco?


É um procedimento cirúrgicos de menor risco realizado em salas cirúrgicas preparadas com aparelhos automáticos - obrigatórios por lei – que monitoram os dados vitais durante a cirurgia trazendo mais segurança ao paciente.

Que tipo de anestesia é feita na cirurgia de varizes?

Algumas pequenas veias podem ser extirpadas sob anestesia local. Cirurgias maiores requerem anestesia mais ampla, geralmente peridural ou raquianestesia. Em ambos os casos, pode-se associar uma sedação, visando maior tranqüilidade e conforto do paciente.


Escleroterapia é o mesmo que Aplicação?


Sim, popularmente conhecida como aplicação a escleroterapia deriva de "escleros", que em grego significa endurecer. Existem vários tipos de escleroterapia, sendo as mais utilizadas a química (injeções) e a térmica (laser).


Qual o melhor produto esclerosante?


Em medicina é difícil definir o melhor ou pior. Nós acreditamos que o melhor seja aquele que trate o vaso sem o risco de úlceras pós-escleroterapia. A glicose e o polidocanol são os produtos considerados como nosso líquido ideal.

A glicose além das vantagens diretas, tem a vantagem de ser um produto natural e, portanto, não causa reações sistêmicas ou anafiláticas.

Porque as vezes o tratamento não funciona?


Muitas vezes os "vasinhos" têm uma veia maior nutridora, que impede o sucesso imediato do tratamento. Nesses casos a solução é a retirada da veia nutridora com cirurgia, utilizando a técnica da agulha de crochê. Ainda, em alguns casos existe o acometimento de veia(s) safena(s).

 

Quais os tratamentos mais indicados?


Varizes e microvarizes: cirurgia.

Telangiectasias (conhecidas popularmente como "vasinhos"): escleroterapia com injeção de substância esclerosante.

 

Escleroterapia tem riscos?

 

Sim, o líquido esclerosante é injetado dentro da veia e cai na corrente sanguínea. Qualquer medicamento pode provocar alergia/choque anafilático, principalmente se injetado via endovenosa. Outra complicação é a úlcera pós-escleroterapia. Para evitar essas complicações, a escleroterapia deve ser feito por especialista: Cirurgião Vascular.

Devo evitar o Sol após escleroterapia?

Sim. Evite a exposição ao sol por uns 15 dias logo após a aplicação, para que não ocorram manchas escuras (hipercromia) no trajeto da variz em tratamento. Caso tenha que se expor ao sol, será conveniente usar um bloqueador ou filtro solar nesta região.

 

A TVP pode ser evitada?


Sim. Hoje existem métodos físicos, mecânicos e farmacológicos (uso de medicamentos) para prevenção da TVP, que podem ser utilizados dependendo do risco tromboembólico individual. Somente seu médico pode indicar o adequado para você.

Como posso saber se faço parte do grupo de risco para TVP?


Você deve procurar seu médico Cirurgião Vascular. A avaliação de risco é simples e a prevenção também.

Quais os sintomas da TVP?


Todo paciente com queixa de edema (inchaço) e dor nos membros inferiores deve ser avaliado pensando-se em trombose venosa profunda.

Quando ocorre manifestação clínica, o sintoma mais freqüente é dor na panturrilha, associada a eritema (vermelhidão), edema (inchaço) e sensação de peso nas pernas.

 

Quais as complicações da TVP?


A Trombose Venosa Profunda pode ser de extrema gravidade na fase aguda, causando embolias pulmonares muitas vezes fatais (embolia pulmonar é causada pela fragmentação dos coágulos e a migração destes até os pulmões, entupindo as artérias pulmonares e gerando graves problemas cardíacos e pulmonares).

 

Na fase crônica, após dois a quatro anos, os principais problemas são causados pela inflamação da parede das veias que, ao cicatrizarem, podem levar a um funcionamento deficiente destes vasos sangüíneos.

O conjunto das lesões (pigmentação escura da pele, grandes varizes, inchaço (edema) das pernas, eczemas e úlceras de perna) é chamado de síndrome pós-trombótico. Esta complicação está relacionada ao grau de recanalização do vaso acometido e pode levar a imensos problemas socio-econômicos por ser de tratamento caro, prolongado e extremamente penoso em suas repercussões sociais.

Tem algum exame para saber se estou com TVP?


A TVP é, muitas vezes, assintomática. O diagnóstico clínico é difícil. O exame mais utilizado para o diagnóstico da TVP é o Eco Color Doppler.

 

Existe tratamento para TVP?


Sim. O tratamento é feito com substâncias anticoagulantes (impedem a formação do trombo e a evolução da trombose) ou fibrinolíticos (destroem o trombo). Mais modernamente, e em situações selecionadas, o tratamento da TVP pode ser feito na própria residência do paciente, usando-se as heparinas de baixo peso molecular e anticoagulantes orais.